Surpresas do ano | Poucos celulares interessantes; smart TVs se destacamLinha Redmi K60 será lançada em 27 de dezembro

A mudança foi anunciada através de uma nota enviada aos funcionários da empresa por Lei Jun, fundador da Xiaomi, vista pelo portal de notícias Financial Times. Com as demissões, Lei Jun tornou-se o único cofundador a ter uma função operacional da empresa. O ano de 2022 não foi fácil para o mercado tecnológico como um todo, mas foi especialmente difícil na China. O país está se recuperando de uma repressão regulatória e dos efeitos da pandemia da covid-19. A Xiaomi, terceira maior fabricante de celulares do mundo, registrou três trimestres consecutivos de queda nas receitas e lucros. Segundo a empresa, os cortes fazem parte de uma “otimização de pessoal de rotina e racionalização organizacional” e que “menos de 10% da força de trabalho total” seria afetada. Os funcionários dispensados serão compensados “conforme os regulamentos locais”. Dados apontam que a receita do grupo caiu 9,7% em comparação com 2021, chegando a um valor de US$ 9,8 bilhões (R_jobs(data.conteudo)nbsp;50,8 bilhões). O baixo desempenho decorreu da queda na demanda global por smartphones e uma baixa nas vendas no mercado chinês. Somente o lucro líquido da companhia caiu 60% neste período. Em resposta para o Financial Times, o fundador de uma consultoria com sede em Pequim, Li Chengdong, disse que o momento para as demissões foi surpreendente, pois ocorrem quando a China acaba de afrouxar sua política de covid zero e antes do período do ano novo lunar. Fonte: Financial Times